segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Em SP, grupo protesta contra proibição do bronzeamento artificial

Mirella Nascimento

Do G1, em São Paulo


Foto: Mirella Nascimento/G1

Grupo de clientes, donos e funcionários de clínicas pede a liberação do bronzeamento artificial. (Foto: Mirella Nascimento/G1)

Pelo direito de manter o bronzeado ou as contas em dia, um grupo de clientes, donos e funcionários de clínicas de bronzeamento protestaram nesta segunda-feira (30) sob o vão do Museu de Arte de São Paulo (Masp), em São Paulo.


Os manifestantes reclamam da decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária(Anvisa), anunciada no dia 11 de novembro, que proibe o procedimento estético em todo o país. Na semana passada, manifestação semelhante ocorreu em Porto Alegre (RS).


Com cartazes com dizeres como "No mundo inteiro é liberado o bronze. Menos aqui?" ou "Quero fazer bronze!!! Voltamos à ditadura", o grupo gritou palavras de ordem e usou apitos, chamando a atenção de quem passava pela Avenida Paulista.

Como uma espécie de porta-voz das bronzeadas, a modelo Renata Banhara comandava os gritos de "bronze, bronze". "No mundo inteiro é liberado. A Anvisa quer o quê? Mostrar que só ela é capacitada para proibir? O bronzeamento é estética, beleza e saúde", disse ao G1. Além de Renata, outros modelos participaram da manifestação.

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'Faço há 15 anos e nunca tive nada', diz Gisele Cabianka (C), uma das organizadoras do protesto. (Foto: Mirella Nascimento/G1)

Proprietária de uma clínica na Vila Mariana, Ticiana Pires contou que, no momento, o estabelecimento está atendendo apenas a clientes com solicitação médica: "Nessa época do ano, costumávamos fazer 80 sessões por dia. Agora, estamos fazendo só sete ou oito. Minha clínica tem 21 empregados. O que vai acontecer com eles?".

Uma das organizadoras do evento, Gisele Cabianka diz que sente falta das sessões de bronzeamento. "Faço há 15 anos e nunca tive nada. Uma amiga ligou da Itália e disse 'Que absurdo [a proibição], aqui tem uma cama em cada esquina'", contou.

A Anvisa justificou a decisão com base em um estudo da Agência Internacional para Pesquisa do Câncer, vinculada à Organização Mundial da Saúde (OMS), que alertou para a elevação do risco da doença. De acordo com o estudo, a prática do bronzeamento artificial aumenta em 75% o risco do desenvolvimento de melanoma em pessoas que se submetem ao procedimento até os 35 anos de idade.


globo.com

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Dirty Projectors estreia no Brasil em noite mais eclética do Goiânia Noise

Lígia Nogueira

Do G1, em Goiânia


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Show do Dirty Projectors em Goiânia. (Foto: Priscilla Deretti / Divulgação)

Considerado uma das grandes revelações vindas do Brooklyn, Nova York, o Dirty Projectors fez sua estreia brasileira na noite mais eclética do Goiânia Noise, neste sábado (28). Encerrando uma programação que foi dos mineiros do Porcas Borboletas à banda punk paulistana As Mercenárias, o sexteto indie – que se apresenta no Teatro Odisseia, no Rio de Janeiro, neste domingo (29), e no clube Clash, em São Paulo, na quarta-feira (2) – alternou momentos delicados com camadas ruidosas de baixo, guitarra e teclado.

Qualquer um que conheça a sonoridade do Battles ou do Animal Collective pode enfrentar certa dificuldade a acreditar no hype que cerca a banda, cujo trabalho mais recente foi prontamente incluído na 56a. posição na lista de 200 álbuns da última década do site “Pitchfork”. De qualquer forma, a apresentação ao vivo não deixa de ser interessante. No palco, as canções se mostram um pouco mais cruas, sem os arranjos de violino e violoncelo que aparecem em algumas faixas de “Bitte orca” (2009).

Sob a batuta do guitarrista David Longstreth, as vozes das cantoras Amber Coffman (que também toca guitarra), Angel Deradoorian (teclado, guitarra e baixo) e Haley Dekle funcionam como instrumentos, criando harmonias vocais que em certos momentos chegam a soar como apitos ou flautas. Toda essa construção vocal por vezes hipnótica vem acompanhada de uma estrutura intrincada, de andamento tenso, quase sem melodia.

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Dirty Projectors tocaram canções de 'Bitte orca'. (Foto: Priscilla Deretti / Divulgação)

Do aclamado “Bitte orca” (2009) a banda tocou “Temecula sunrise” e “Cannibal resource”, que também foram lançadas no EP “Temecula sunrise”. Uma versão ainda mais enxuta de “Two doves”, com a tecladista e baixista Angel nos vocais, acompanhada apenas pela guitarra de Longstreth, abriu o show em clima morno.

O público começou a esquentar quando a banda engrenou uma sequência de “Gimmie gimmie gimmie”, “Rise above” e “Thirsty and miserable” – faixas gravadas em “Rise above”(2007), disco com recriações do repertório do álbum “Damaged”, do Black Flag. Reza a lenda que Longstreth passou mais de uma década sem ouvir o álbum quando fez as releituras, baseadas em impressões e lembranças das composições originais.

Depois vieram “No intention” e “Remade horizon”, também de “Bitte orca”. “Stillness is the move”, a mais estranha do disco, causa uma impressão de como seria se os congoleses do Konono N°1 encontrassem um grupo feminino de R’n’B. “Knotty pine”, canção incluída na coletânea beneficente “Dark was the night”, com participação de David Byrne nos vocais, foi incluída no encerramento da apresentação, bastante aplaudida pelo público do Centro Cultural Martim Cererê.

Atrações nacionais roubam a cena

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A banda de Macapá Mini Box Lunar. (Foto: G1)

Apesar da preocupação em causar estranhamento e chamar a atenção do público, a reação mais efusiva da plateia deste sábado no festival não ocorreu diante do Dirty Projectors, e sim do grupo de Uberlândia Porcas Borboletas, que se apresentou mais cedo na mesma noite. A banda mineira recebeu o cantor paulistano Paulo Barnabé, fundador da Patife Band nos anos 80. Um dos primeiros representantes da chamada vanguarda paulista, o irmão de Arrigo foi ovacionado ao participar das duas últimas músicas do show, e recebeu uma salva de pedidos de “mais um!”. Mas o tempo era curto, e a banda não pôde atender aos pedidos. Circulando pelo festival, mais tarde Paulo se lamentou: “Podiam ter liberado pelo menos mais uma.”

Revelado no circuito Fora do Eixo, o Porcas Borboletas está lançando seu segundo disco, “A passeio”, que junta Arrigo e Paulo Barnabé, Bocato, Arthur de Faria e Marcelo Jeneci, com direito a uma interpretação da atriz Leandra Leal. O sexteto demonstrou domínio de palco, com boas letras em português e execução energética.

De Macapá vieram os integrantes do Mini Box Lunar, outra banda que ajudou a tornar a noite de sábado mais eclética. O grupo, que passou recentemente pelos festivais Se Rasgum (Pará) e Grito Rock (Mato Grosso), invadiu Goiânia com suas fortes influências de Mutantes. Como se já não bastassem duas belas vocalistas com visual à Rita Lee, as canções vêm embaladas em momentos psicodélicos e outros de arroubo quase infantil.

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A banda paulistana As Mercenárias. (Foto: G1)

As veteranas do Mercenárias se encarregaram se fechar a programação de um dos palcos com sua urgência habitual. A baixista Sandra Coutinho – única integrante original da atual formação – abriu os trabalhos cheia de humor, dizendo que naquela noite não estava a fim de falar palavrão.

Com dois discos clássicos na bagagem – “Cadê as armas?” (1986) e “Trashland” (1988) – a banda havia encerrado suas atividades antes da década de 90, mas o lançamento de duas coletâneas internacionais estimulou Sandra a voltar à ativa, desta vez acompanhada da guitarrista Geórgia Branco e da baterista Pitchu Ferraz. A julgar pelo show do Goiânia Noise, o tempo só tornou composições tão antigas ainda mais vigorosas.

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Claudia Jimenez passa fim de semana em sítio com Giovanna Antonelli

Do EGO, no Rio


Está pensando que a vida dos famosos é só de trabalho, agito e muita badalação nas grandes cidades? Que nada! Claudia Jimenez e Giovanna Antonelli aproveitaram o último fim de semana para curtir dias de descanso na serra fluminense. "Fomos para o sítio dela. Foi um fim de semana restaurador! Giovanna é um sol na minha vida, ela ilumina e aquece quem estiver perto. Já é o segundo fim de semana que subimos pra lá, um lugar pra pensar a vida!", diz Claudia. Que beleza!

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Claudia Jimenez e Giovanna Antonelli curtem fim de semana em sítio

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Claudia Jimenez

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Giovanna Antonelli

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A dupla de amigas

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